sexta-feira, 25 de novembro de 2011

0 Obras do aeroporto de Goiânia recomeçam em abril



A Infraero anunciou ontem, em Brasília, a retomada das obras físicas de construção do novo aeroporto de Goiânia, em abril de 2012. A previsão é que a primeira fase seja concluída em dois anos, em abril de 2014. Uma segunda fase deve ter início em 2020, quando devem ser feitas as adaptações para corrigir a defasagem em termos da logística aeroportuária, com possibilidade do aumento do número de esteiras de desembarque e a ampliação da pista, que poderá até mesmo transpor a BR-153.

Em reunião na sede do Tribunal de Contas da União, o governador Marconi Perillo (PSDB) recebeu do ministro Raimundo Carreiro a confirmação de que representantes da Infraero e do Consórcio Odebrecht/Via Engenharia assinarão, no dia 20 de dezembro, acordo que colocará fim nas pendências jurídicas que há quase seis anos travavam a continuidade da obra, embargada por suspeitas de irregularidades desde 2007. Serão ajustados os últimos detalhes, as metas, cronogramas, prazos e documentos que precisam ser encaminhados para que as obras se reiniciem.

Segundo o diretor de Engenharia da Infraero, Jaime Parreira, dentro do cronograma previsto e apostando na assinatura do acordo, serão feitos os projetos executivos, que são, na verdade, uma atualização técnica do contrato original. “Alguns ajustes têm de ser feitos no projeto em função de que o tempo nos obri­gou”, esclareceu, informando que há previsão de renegociação de preços e de condições de execução.

Já para João Pacífico, diretor superintendente da Odebrecht, o projeto prevê um aeroporto moderno que vai atender plenamente as necessidades e a modernização que hoje são exigidas e aumentará a atual capacidade de atendimento de 2,5 milhões passageiros por ano. Sobre o montante que vai ser gasto na obra, Pacífico disse que ainda não há confirmação exata, já que depende das variáveis que devem ser acordadas na reunião de dezembro. Até agora, foram gastos R$ 100 milhões do contrato anterior, que era de R$ 287,7 milhões.

Marconi comemorou o anúncio da retomada das obras, que segundo ele, foi um avanço importante. Ele destacou que o acordo entre as partes já envolvidas foi o melhor caminho para dar celeridade às obras. “O acordo será o balizador da retomada das obras. É melhor um bom acordo que uma longa demanda. Se fôssemos licitar de novo essa obra, sem que houvesse bom senso e boa vontade de todas as partes, inclusive do TCU, aí não teríamos nunca esse aeroporto concluído nesse espaço até 2014”, disse. Ressaltou ainda que os dois lados terão de desistir das ações entre si, em reconvenção.

Marconi ressaltou também que os maiores beneficiários da retomada das obras serão os usuários do terminal. “Com a conclusão da primeira etapa, com certeza, teremos um bom aeroporto, à altura de receber os visitantes, as pessoas que vão a Goiás por negócios e outras razões. Com isso, vamos ter realmente um aeroporto digno”, disse. O tucano disse também que, no novo acordo, será estabelecido um preço global fechado e com o projeto executivo definido.

O governador também esteve com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, para pedir apoio para melhoria dos aeroportos regionais e, principalmente, para o acordo do Aeroporto Santa Genoveva, a ser celebrado em dezembro. “Recebi da parte dele total interesse em colaborar para que esse acordo seja finalizado”, disse.

Banco do Brasil
O governador também anunciou que Goiás é a primeira unidade da Federação a assinar convênio como Banco do Brasil para construção de moradias populares. Pelo acordo assinado entre o governo de Goiás e o Banco do Brasil, a instituição vai operar uma carteira habitacional para a construção de unidades habitacionais destinadas a famílias com renda de até três salários mínimos. “A previsão é que, com esse convênio, possamos entregar 10 mil unidades no ano que vem”, disse.

Celg
Marconi ainda falou sobre a Celg e informou que estão sendo concluídos os ajustes financeiros da negociação com a Eletrobrás. O controle acionário da companhia ainda não estaria decidido. Segundo ele, a presidente Dilma deseja o controle de todas as estatais que necessitarem de ajustes com a União. “Nós desejamos que o controle permaneça conosco”, disse o governador.



Fonte: O Hoje

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