O helicóptero Esquilo AS 55, de matrícula PT-HNA, foi localizado por um avião especializado em busca e salvamento da FAB, a 140 km a oeste da capital, no meio da selva amazônica.
Sobreviveram o piloto, Alberto Farias, e o funcionário civil da Comara (Comissão de Aeroportos da Amazônia) Antônio José de Melo. Os mortos são o mecânico José Galvão e o enfermeiro João Júnior, da JVC, e o médico do Exército Brasileiro Oswaldo Nogueira da Silva.
O resgate foi feito por um helicóptero da FAB, de Manaus. A aeronave é dotada de um sistema de guincho que permite que os militares desçam e prendam as vítimas a uma rede, para em seguida serem içadas.
Farias e Melo foram levados para a Base Aérea de Boa Vista, na capital, onde receberam os primeiros socorros. Depois, foram encaminhados para o Hospital Geral de Roraima.
O piloto desceu do helicóptero andando e aparentava bom estado de saúde. Já o funcionário da Comara inspirava cuidados. Melo estava com suspeita de traumatismo craniano e perfuração no tórax.
O voo interrompido na quarta-feira era justamente para levá-lo ao hospital. Ele ficou gravemente ferido após um acidente enquanto trabalhava na recuperação da pista de pouso em Surucucu, na reserva Yanomami.
Os corpos das outras vítimas serão removidos na manhã deste sábado (9).
As causas do acidente serão investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. A JVC e o Exército informaram que estão dando apoio aos familiares das vítimas.
Fonte: Folha/UOL
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