A companhia informou hoje que nos seis meses até 30 de Setembro teve um aumento do tráfego de passageiros em 5,7% e as receitas aumentaram 15%, para 7,2 mil milhões de dólares, reflectindo também crescimentos no transporte de carga.
Ainda assim, a Emirates viu a taxa de ocupação dos voos cair 1,9 pontos, já que o aumento de capacidade foi de 8,2%, e os resultados foram penalizados pela subida do preço do combustível, que levou a um aumento desta rubrica de custos em mil milhões de dólares, sem que esclareça quanto se ficou a dever a aumento do consumo pelo incremento da operação e quanto se deveu à subida do preço do jet fuel.
Apesar desta quebra dos lucros, o chairman e CEO da Emirates, Sheikh Ahmed bin Saeed Al-Maktoum, defende que o balanço mostra “os fortes fundamentos empresariais e a tenacidade” da Emirates.
“Os desafios globais dos últimos seis meses puseram de novo à prova a Emirates e uma vez mais estivemos à altura do desafio e continuamos a manter altos padrões dos produtos e serviços”, afirmou.
O executivo sublinhou ainda que a Emirates, apesar da instabilidade nos mercados mundiais, continuou a expandir a frota, tendo recebido dez novos wide body no semestre, e vai continuar, tendo previsto receber mais 13 até ao fim do exercício, a 31 de Março de 2012.
A Emirates, que desde o início do actual exercício, a 1 de Abril, já começou a voar para Genebra, Copenhaga e São Petersburgo, planeai lançar mais oito novas rotas, para Bagdad, já no próximo dia 13, Rio de Janeiro, Buenos Aires, Harare, Lusaka, Dallas, Seattle e Dublin, no princípio de 2012.
“A Emirates permanece focada na sua estratégia de longo prazo, apesar da instabilidade global”, salienta o seu CEO, citado no comunicado em que divulga os resultados do primeiro semestre, no qual salienta que a companhia tem um histórico de 23 anos de lucros e que entre 2004 e 2011 apresenta um aumento médio anual das receitas de 20%.
De acordo com dados da IATA, a Emirates foi em 2010 a maior companhia aérea do mundo em tráfego internacional medido em RPK (passageiros x quilómetros percorridos), à frente da Lufthansa, da Delta Airlines, da Air France e da British Airways.
Fonte: Presstur
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