O anúncio do acordo ocorreu nesta sexta-feira, após a companhia divulgar resultados que mostraram que as companhias aéreas estão sob pressão do custo mais alto do combustível, salientando a necessidade para as companhias buscarem crescimento onde possível.
A IAG, dona da Ibéria e da British Airways, chegou a um princípio de acordo com a Lufthansa para a venda da deficitária bmi, que opera no vermelho, em negócio que deve ser concluído no primeiro trimestre de 2012.
Com 9 por cento dos slots de pousos e decolagens, a bmi é a segunda maior companhia aérea do Heathrow, o aeroporto mais movimentado da Europa. A compra dará à IAG a oportunidade de crescer no Heathrow, que opera na capacidade máxima depois de cancelar os planos de construir um terceiro terminal.
"Está claro que a bmi como está agora é insustentável, mas estamos confiantes que poderemos ter sucesso com ela", disse o presidente-executivo da IAG, Willie Walsh, a repórteres.
Analistas avaliam o negócio, que inclui a companhia principal e a bmibaby, em cerca de 300 milhões de libras (479 milhões de dólares).
Walsh, que não deu nenhum detalhe financeiro sobre o acordo, disse que a IAG não tem exclusividade no negócio mas fez uma oferta mais atrativa do que os concorrentes.
A IAG, segundo maior grupo do setor na Europa em valor de mercado depois da Lufthanse, viu seu lucro operacional nos três meses até setembro cair para 363 milhões de euros (499 milhões de dólares), contra 528 milhões de euros em um ano antes. Analistas esperavam 350 milhões de euros.
Fonte: Exame/Abril
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