"Para o 737 Max, temos um horizonte de 600 compromissos e também temos um grande número de negociações em curso com os clientes", disse Jim Albaugh em conferência do Goldman Sachs.
A fabricante de aviões havia anunciado 496 "compromissos" por parte de cinco clientes para o MAX 737, uma versão do 737 com novos motores que vai competir com a renovada família A320neo, da Airbus.
Albaugh acrescentou que quando a companhia definir as garantias do novo 737 ela vai trabalhar para fechar acordos definitivos com os clientes.
O executivo também disse que a empresa decidiu usar um ventilador de 68 polegadas para o motor do MAX 737, que será fornecido pela CFM International, uma joint-venture entre a norte-americana General Electric e francesa Safran.
Albaugh afirmou que estava caminhando para a entrada em operação do novo avião antes de 2017.
"Uma das coisas que eu quero fazer neste programa é prometer menos e fazer mais entregas", declarou. "Acho que nós aprendemos a nossa lição com 747 e 787: não faça promessas que não pode cumprir." Separadamente, a Boeing disse a Dubai Aerospace concordou em trocar cinco dos 15 aviões 747-8 Freighter que tinha encomendado por cinco aviões 777 Freighter, a serem operados pela Emirates.
A atualização das encomendas na semana que terminou em primeiro de novembro mostra dois novos pedidos de 777, de clientes não identificados.
O programa 747-8 Freighter sofreu um revés em setembro, quando a Boeing foi forçada a adiar a primeira entrega do avião para a transportadora de carga Cargolux, com sede em Luxemburgo, após uma disputa . O transportador de carga recebeu o primeiro Boeing 747-8 na semana passada.
Fonte: Exame/Abril
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