O forte crescimento no número de passageiros do Castro Pinto coloca o aeroporto na lista dos maiores da regional da Infraero, como Fortaleza, Salvador, Recife, Maceió e São Luís. O crescimento fez com que problemas antes contornáveis demandassem obras de expansão e, de acordo com a Infraero, a capacidade do aeroporto hoje (2,3 milhões de passageiros por ano) deve duplicar em 5 anos.
Segundo o superintendente da Infraero no Castro Pinto, Alexandre Oliveira, os principais problemas enfrentados hoje são as filas na hora do check-in e o estacionamento, defasado em relação à demanda. “No próximo mês começaremos o projeto de expansão que deve quadruplicar a área de check-in, e as obras devem estar finalizadas até julho do ano que vem, resolvendo o problema”, diz Alexandre.
As esteiras de bagagem, consideradas pequenas, devem receber ampliação em meados do ano que vem, já que a Infraero contratou uma empresa para ampliar todas as esteiras da Região.
Já em relação ao estacionamento, o problema é mais sério. O processo licitatório que deveria acontecer na quarta-feira, mas não foi bem sucedido, pois não apareceram interessados no projeto, que quer quadruplicar a área para carros. Agora, o projeto deverá ser novamente licitado no ano que vem, e as obras devem começar em dezembro de 2012.
Novos projetos devem ampliar a torre de controle e o estacionamento para aeronaves do aeroporto até 2014 e construir um novo terminal de cargas, até meados de 2013. A construção de hangares também está na pauta da Infraero para o próximo ano, já que a demanda por mais espaço tem sido cobrada.
Apesar da importância das obras, uma delas será a mais importante: a construção do novo terminal de passageiros.
“Recebemos um sinal verde da Infraero para a confecção do novo terminal. Estamos imaginando que essa realidade de ociosidade, pela dinâmica do mercado, só deve mudar em longuíssimo prazo, então partimos para um novo terminal de passageiros, não faremos mais obras no atual”, decreta Alexandre, que prevê que todo o processo deva levar cinco anos para estar concluído.
Fonte: Jornal da Paraíba Online
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