O estudo reflete uma tendência já comprovada nos números verificados nos aeroportos na primeira metade deste ano. No Augusto Severo (em Natal), por exemplo, entre janeiro e junho deste ano, foi constatada um crescimento de 19% na movimentação de passageiros. O fluxo saltou de 1,124 milhão de pessoas para 1,338 milhão. O número de voos (soma dos domésticos e internacionais) também subiu no período, 15.378 pousos e decolagens contra 13.098. Alta de 17% no acumulado de janeiro e junho deste ano ante similar intervalo do ano passado.
Intervenções
Para atender a este fenômeno expressivo, a Infraero resolveu fazer uma reforma no principal terminal potiguar. O contrato de execução das intervenções foi assinado em fevereiro e as obras já estão sendo executadas, com previsão de conclusão em dezembro deste ano. Estão sendo investidos na obra de ampliação e reforma, orçada em R$ 16,42 milhões, mais R$ 1,76 milhão em equipamentos, principalmente esteiras, elevadores e escadas rolantes. Estes dois últimos necessários para resolver o problema atual de mobilidade dentro do aparelho.
De acordo com a assessoria de imprensa da Infraero, a expectativa é de que a capacidade passe para 5,8 milhões de passageiros por ano. "Entre as modificações que serão desenvolvidas, as principais são a redistribuição da área comercial com consequente ampliação da área de check-in, a construção de mais uma sala de desembarque doméstico, a ampliação da sala de desembarque internacional, bem como a substituição de todo o sistema de ar condicionado", afirma em nota, a Infraero.
Mesmo com a modernização do empreendimento, o governo federal já definiu que o Augusto Severo deverá ser inutilizado para uso civil.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), isso ocorrerá após a construção do novo aeroporto internacional de cargas e passageiros do Estado, que ficará em São Gonçalo do Amarante, na Região Metropolitana de Natal (RMN). A ideia é o terminal em operação hoje, localizado em Parnamirim também na RMN, seja destinado para uso militar, exclusivamente. (ISJ)
Fonte: Jornal Diário do Nordeste
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