De acordo com o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD), o grupo que ganhar a concessão vai ficar responsável também por toda a rede estadual, que soma mais de 30 aeroportos. "Não seriam voos de grandes jatos. Ele vai servir à aviação regional no Estado, norte do Paraná e Triângulo Mineiro. A ideia é articular esse novo aeroporto com outros do interior paulista, que precisam ser melhorados", afirmou.
As conversas com o governo federal para conseguir a licença de operação, no entanto, ainda não aconteceram. Segundo o vice-governador, o projeto começará a ser esboçado depois que o processo de privatização dos aeroportos federais em São Paulo terminar - o cronograma inicial previa que os leilões iriam acontecer neste mês, mas acabaram sendo remarcados para janeiro.
O governo de São Paulo acredita que o projeto tem condições de atrair grupos de investidores estrangeiros, mesmo em meio à crise internacional. "Esse aeroporto tem que ter foco. Não podemos competir com aqueles que têm voos internacionais. Vamos criar uma obra considerada o patinho feio do sistema. Hoje em dia não conseguimos os investimentos por causa da superlotação nos aeroportos atuais. Há muita demanda reprimida no Estado por voos regionais e vamos entrar nesse nicho", disse o vice-governador.
"Com a crise na zona do euro, o capital estrangeiro procura projetos viáveis em outras regiões. Eles podem entrar com a maior parte do dinheiro e investidores nacionais com o conhecimento para realizar a obra", afirmou Afif. Caieiras, Mogi das Cruzes e a região do ABC paulista estão entre os locais cotados para a construção do novo aeroporto.
Fonte: Valor Online
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