O diretor de vendas da fabricante europeia disse que o lobby que houve no negócio por meio do presidente norte-americano, Barack Obama, mostrou que existem duas realidades diferentes no livre mercado em meio à disputa entre Washington e Europa sobre os subsídios no setor aéreo.
"Há somente uma superpotência no mundo e eu acho que sabemos que não é a França. É provavelmente representada pelo presidente Obama", declarou John Leahy, durante conferência em Washington, na quinta-feira.
"Quando ele começa a fazer manchetes sobre venda de aviões, e como isso não aconteceria sem o envolvimento pessoal dele, estamos vendo uma distorção da economia e não poderíamos estar falando de espaço livre e aberto para negociar ao redor do mundo se os Estados Unidos fazem uma coisa como essa", declarou.
No mês passado, Obama divulgou a encomenda de 230 aviões, feita pela companhia aérea indonésia Lion Air no valor de tabela de US$ 21,7 bilhões, o maior contrato comercial já feito pela Boeing.
O contrato foi anunciado meses depois que a Airbus, subsidiária da europeia EADS, ter conseguido o próprio recorde, uma encomenda de 260 aviões pela Americam Airlines, capturando um cliente até então exclusivo da Boeing.
Não houve comentários imediatos da Casa Branca. Um porta-voz da Boeing disse que a empresa nunca fala sobre negociações de encomendas.
Fonte: Economia/UOL
0 comentários:
Postar um comentário