“Temos que melhorar a rentabilidade nas rotas de curta distância”, começou por afirmar o executivo, reforçando que o grupo precisa de ter uma melhor posição de custos no tráfego europeu para poder competir com as low cost.
Christoph Franz anunciou de seguida que a receita adoptada pelo grupo é expandir as suas “plataformas low cost”, ou seja, a Germanwings, no que caracterizou como “tráfego descentralizado”.
Anteriormente, ao analisar os desafios que o grupo enfrenta, Christoph Franz tinha afirmado que as rotas descentralizadas de curta distância continuam a não ser rentáveis e estão sob a ameaça pelo modelo das companhias low cost.
Outra ameaça identificada por Christoph Franz vem da parte das companhias do Golfo, que, disse estão a pôr “sob pressão” os negócios de passageiros e carga em mercados chave para o grupo.
“Ambas [low cost e companhias do golfo] têm significativas vantagens em custos — tanto devido a um modelo negócios mais eficiente ou subsídios, como, por vezes, custos unitários de pessoal claramente mais baixos”, explicou.
Christoph Franz, na linha do que também tem sido o discurso da IATA, também reclamou que as reduções de custos em que as companhias aéreas se têm empenhado têm sido anulados por subida de preços dos combustíveis, impostos e taxas e encargos de oligopólios de fornecedores.
Entre as “receitas” que revelou, o CEO da Lufthansa apontou a continuação da estratégia de desinvestimento em unidades que perdem dinheiro e não têm uma “perspectiva razoável” de reverterem essa situação, como foi o caso da Lufthansa Itália, que depois de amanhã faz o último voo, e como está a ser o caso da bmi, sobre a qual estão em consideração “opções estratégicas”.
O objectivo global apontado por Christoph Franz é manter o gripo Lufthansa como “o número um na Europa no longo prazo e continuar a consolidar e expandir a sua posição como uma das potências da aviação europeia”.
Fonte: Presstur
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