A reação do mercado foi imediata. Os papéis chegaram ao preço de 22 centavos de dólar, uma queda de 86,4% em relação ao fechamento de segunda-feira (1,62 dólar). A expressiva desvalorização é apenas mais um capítulo da trajetória descendente da empresa no mercado de ações americano.
No final do ano passado, cada papel valia 7,79 dólares. Ou seja, a queda acumulada em 2011 chega a impressionantes 95%. A empresa tem aproximadamente 4,1 bilhões de dólares em dinheiro que são mais que suficientes para assegurar o pagamento aos vendedores, fornecedores e outros parceiros durante o período de proteção judicial.
“O processo de reorganização conforme o Capítulo 11 da Lei de Falências nos Estados Unidos garante à companhia suas operações de negócios normais enquanto a mesma estabelece um custo competitivo e instaura uma estrutura para os seus débitos”, disse a empresa em uma nota.
Desempenho das ações em um ano:
A empresa, que opera por meio da American Airlines, American Eagle e a America Conncection em 50 países com 3.400 voos diários, disse que o anúncio não tem impacto jurídico em nenhuma operação fora dos Estados Unidos e que o programa de fidelidade, AAdvantage, não será afetado.
Reestruturação
A companhia aérea nomeou um novo chairman e CEO para comandar a empresa. Thomas W. Horton itá substituir Gerard Arpey que renunciou ao cargo na segunda-feira.
“O processo iniciado hoje irá sem dúvida exigir mudanças de grande escopo e às vezes difícil, mas isso representa uma oportunidade de reconstruir a American de uma maneira que assegure a sua habilidade de competir em um mundo desafiador”, disse Arpey.
“Estou seguro de que a American irá emergir ainda mais forte como líder global conhecida por sua excelência e inovação, uma parceira de viagens requisitada e uma companhia aérea que presta serviços a comunidades no mundo todo”, ressaltou Horton.
Veja a íntegra do comunicado a American Airlines em português:
Fonte: Exame/Abril
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