Paula Canada revelou ao PressTUR que nos primeiros seis meses deste ano se manteve o número de passageiros nas linhas do continente e nas ligações com a Madeira, mas que para os Açores houve uma subida em 12,2%.
Em relação às rotas internacionais, indicou que “de um modo geral o número de passageiros cresceu”, destacando os casos do Reino Unido, com +10,3%, Holanda, com +8,9%, Escandinávia, com +10,2%, França, com +12,3%, Bruxelas, com +9,1%, Luxemburgo, com +40%, Alemanha, com +11,2%, Suíça, com +30%, Itália, com +11,8%, República Checa, com + 17%, Croácia, com +81,5%.
A excepção foi Espanha com -2,1% e nessa linha também está a Rússia, onde a TAP só voa para Moscovo e o mercado turístico português procura principalmente São Petersburgo.
Em relação a destinos intercontinentais, Paula Canada destacou os crescimentos de 61% nas ligações com Cabo Verde, 26,6% com o Senegal, 10,5% com Angola e 2,5% com Moçambique, enquanto em queda estão EUA (-3,9%) e Marrocos (-12,8%), mas neste caso destaca que esteve “muito bom até Maio” e neste mês, em que ocorreu o atentado bombista em Marraquexe, “deu um trambolhão”.
Em relação às linhas do Brasil, Paula Canada diz que no mercado português está a decrescer o número de flight coupons vendidos, mas não de forma homogénea, porque enquanto nas linhas do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Campinas e, mais recentemente Porto Alegre) há aumento de 4%, para 78,5 mil flight coupons, no Nordeste (Salvador, Recife, Natal e Fortaleza), há uma queda de 10%, para 24,6 mil flight coupons.
São Paulo (Guarulhos) cresce 4,6% nos voos de Lisboa e 3,4% nos do Porto, e o Rio de Janeiro cresce 4,7% nos voos de Lisboa e 5,8% nos do Porto. Brasília tem um decréscimo de 10% e Belo Horizonte também baixa 7%.
No Nordeste, Fortaleza tem um crescimento de 4,5%, enquanto Natal cai 14%, Recife baixa 17% e Salvador baixa 12%.
Em relação às rotas para onde a TAP não tem voos próprios e que são mais vendidas em Portugal, que no ano passado estavam a provocar uma queda da quota de mercado da companhia no BSP, Paula Canada avançou ao PressTUR que, com os code-shares que entretanto desenvolveu, a companhia ganhou quota de mercado, tendo um crescimento das vendas em 6%, enquanto esse mercado teve uma queda de 4%, com destaque para a queda de 2% nas ligações com Hong Kong, que é a primeira dessas rotas, com vendas de dois milhões de euros, à frente de Singapura e Dubai, ambas com 1,2 milhões (Singapura ao mesmo nível do ano passado e Dubai em queda de 10%), e Boston, com um milhão (-13%).
Fonte: Presstur
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