segunda-feira, 15 de agosto de 2011

0 Gol tem prejuízo líquido de R$ 358,7 milhões no 2º trimestre



Após anunciar os resultados do segundo trimestre de 2011, na noite de ontem (11/08), o corpo executivo da Gol comentou números, acordos e projeções da companhia, durante teleconferência nesta sexta-feira (12/08), com a presença do presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, o diretor vice-presidente financeiro, Leonardo Pereira, e o diretor de mercado de capitais, Edmar Lopes.

Em comentário, a administração afirma que o resultado negativo obtido no último semestre se deve, principalmente, ao cenário de competitividade do setor de transporte aéreo. O prejuízo líquido totalizou R$ 358,7 milhões, com margem líquida negativa de 22,9%. No 2T10, o prejuízo foi de R$ 51,9 milhões, com margem líquida negativa de 3,3%.

Quanto à receita líquida, ficou em R$ 1.566,3 milhões, caindo 1,5% em relação ao 2T10 e 17,4% quando comparado ao 1T11. O que, segundo os diretores, seria reflexo da competitiva situação do transporte doméstico, com a queda do preço das tarifas e, conseqüente, queda de 13,8% do yield. Por outro lado, a baixa receita foi amenizada pela receitas auxiliares, que aumentaram em 4,2%.

A companhia anunciou diversas ações de redução adicional de custos, principalmente, no ex-combustível. Entre as ações, a ampliação do serviço de vendas a bordo, o aumento da eficiência da tripulação, a devolução de aeronaves B767, a redução das despesas com manutenção, além do emprego de nova tecnologia nas aeronaves, reduzindo o consumo de combustível em até 2%.

Essas ações ajudariam a equilibrar as finanças diante da tendência de queda do preço das passagens. Pereira acredita que a recuperação do yield ocorra nos próximos meses, prevendo um aumento de 4 a 5%. “O quarto trimestre é sempre o período mais forte”, disse o diretor, que também afirmou que essa recuperação não necessariamente acarretará no aumento do preço das passagens.

Sobre a aquisição da Webjet, a companhia afirma ser positiva, já que a empresa complementa a malha da Gol e também segue a política de baixos custos. Questionados sobre a quitação da dívida de R$ 214,7 milhões da Webjet, os diretores se mostraram otimistas: “Não nos preocupamos com a dívida. Já que entrarão os lucros produtivos também”. Segundo eles, a aquisição da Varig, em 2007, foi uma experiência diferente, já que o cenário era outro. Mas admitem que há certa influência na tomada de decisões.

Entre as previsões, está o crescimento de 12 a 18% da demanda doméstica, a expansão da Gollog – de 100, passará a 144 unidades de cobertura -, e a ampliação da malha - após análise das rotas, agora, somadas às operadas pela Webjet.

Os primeiros resultados das ações de redução de custos - que deverá alcançar o valor de R$ 650 milhões – deverão ser sentidos até o início de 2012, de acordo com o diretor financeiro.



Fonte: Mercados & Eventos

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