Quem tem conexão está tendo prioridade no embarque. Turistas que deveriam voltar para os países de origem perderam voos internacionais porque não conseguiram chegar a tempo à capital Lima. Os aviões da companhia aérea peruana estão proibidos de levantar voo desde quinta-feira (18), por ordem do governo peruano. O Ministério de Transportes e Comunicações do país alega que a Peruvian Airlines descumpre normas de segurança e que a proibição visa a preservar a integridade dos passageiros.
Em nota oficial, o ministério informou que, nos últimos meses, foram identificados problemas nos sistemas de navegação e na operação das aeronaves que comprometem a segurança dos voos. Segundo o comunicado, foi constatada deterioração da capacidade técnica e de gestão da segurança operacional nos aviões da empresa. De acordo com as autoridades peruanas, o governo implementou um plano, coordenado com as demais companhias aéreas do país, para transportar os passageiros que compraram bilhetes da Peruvian Airlines, sem custos adicionais. O ministério, no entanto, admitiu no comunicado que o embarque depende da disponibilidade de assentos nas outras empresas.
Segundo o ministério, a Peruvian Airlines começou a operar em outubro de 2009 e cobre as rotas de Cusco, Arequipa, Piura, Iquitos, Tacna e Tumbes. Dos sete aviões autorizados a voar, cinco estavam em funcionamento pleno antes da suspensão. Por meio da assessoria de imprensa, o Itamaraty alegou não ter sido informado sobre o problema. Na embaixada brasileira em Lima, ninguém foi encontrado neste domingo para falar da situação dos brasileiros retidos em Cusco. A cidade andina de 300 mil habitantes é o principail destino turístico do Perú, pela importância histórica e por ser o acesso à cidade inca de Machu Picchu, considerada patrimônio da Humanidade pelas Nações Unidas.
Fonte: Jornal do Comércio
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