Na apresentação estarão presentes membros do Governo moçambicano e representantes do sector empresarial.
Na sua estratégia de desenvolvimento integrado do sector, o Governo reconhece o transporte aéreo e o turismo como dois elementos basilares para uma transformação socio-económica sustentável do País.
Para o efeito, a LAM deverá actuar de uma forma mais dinâmica e agressiva no mercado internacional, apesar das dificuldades que a aviação civil enfrenta.
De acordo com estudos realizados, existem oportunidades para as Linhas Aéreas de Moçambique actuarem nesse mercado, as quais foram ditadas pela falência declarada e não declarada de algumas linhas aéreas de países membros da SADC.
A estratégia deve passar pela introdução de voos intercontinentais com suporte de uma nova empresa de transporte aéreo internacional, que funcione em regime de autonomia jurídica, patrimonial e funcional, de modo a não contaminar os seus riscos à LAM actual.
Estas Linhas Aéreas de Bandeira Nacional (LABN) de ambição intercontinental deverão ser participadas por empresas nacionais financeiramente sólidas e vocacionadas para o transporte e turismo.
Ao nível do sector privado, poderão participar empresas nacionais e estrangeiras que tenham demonstrado interesse no desenvolvimento do turismo em Moçambique e que possam contribuir com capital e know-how nas diversas áreas de desenvolvimento do negócio.
A sociedade deverá revestir a forma jurídica de sociedade anónima e os seus estatutos deverão estar devidamente blindados de forma a defender os interesses do Estado na sociedade, independentemente da percentagem de capital que este possa vir a deter directamente na mesma.
Retomar a operação para Lisboa, na Europa, é um dos grandes objectivos aliados a outros destinos tais como Roma, também no continente europeu, Brasil na América do Sul, Beijing na Ásia e Emiratos Árabes Unidos no Médio Oriente, mercados esses que, de acordo com o plano estratégico de desenvolvimento do turismo, são apontados como nichos emergentes para Moçambique.
Na sua face inicial, a LAM Internacional deverá nascer sem património e adoptar o esquema de leasing para aquisição de aeronaves e usar os serviços da actual LAM para operar.











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