A apresentação será feita hoje pela direção do aeroporto em três reuniões, marcadas separadamente com técnicos e engenheiros da Secretaria de Planejamento da Prefeitura, membros do Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial e integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem).
Os recursos para a ampliação da pista e construção da taxiway virão de um convênio entre o governo estadual e o Ministério da Defesa, por meio do Programa Federal de Auxílio a Aeroportos (Profaa). O Profaa bancará 70% da obra, com 30% de contrapartida do Estado.
"Vamos ter um enorme ganho operacional com essas obras", prevê o superintendente do aeroporto, Marcos Valêncio. A construção da taxiway – uma pista paralela à principal – vai possibilitar o aumento da frequência de voos. Hoje, para decolar, um avião precisa manobrar na pista de pousos e decolagens, normalmente seguindo até o fim da pista, para depois retornar, embalado.
"Com a taxiway, enquanto um avião está decolando, o outro já poderá estar posicionado. Será possível fazer uma fila para a decolagem, como nos grandes aeroportos", ilustra.
2030
Atualmente, o Aeroporto Regional Silvio Name Júnior conta com uma pista de 2,1 mil metros e apenas um pátio de manobras. Outro pátio, de 3 mil metros quadrados, deverá ficar pronto dentro de 90 dias.
O plano que será apresentado hoje vai mostrar o que se projeta para até 2030. Elaborado pelo engenheiro Sérgio Lubitzm, da empresa de consultoria Zenite, de Santa Catarina, o projeto aponta que dentro de 19 anos a pista de pousos e decolagens deverá contar com 3.750 metros, sendo uma das maiores do Sul do País.
Ela será acompanhada paralelamente em toda sua extensão por duas taxiways, uma para a saída de pousos e outra para a entrada na pista daqueles que vão decolar, ambas também com 3.750 metros de extensão. Uma das taxiways contará com 30 metros de largura e poderá ser utilizada como pista auxiliar, caso não seja possível realizar pousos e decolagens pela principal.
Também estão previstas a construção de dois grandes pátios para manobras de aeronaves. O pátio para aeronaves executivas deverá contar com 2 mil metros de extensão e cerca de 50 metros de largura.
Já o pátio destinado à manobra de aviões cargueiros deverá contar com cerca de 3 mil metros de comprimento por 100 metros de largura. Os pátios – posicionados ao lado de cada uma das taxiways – serão ladeados em toda sua extensão por hangares.
Outra mudança prevista é triplicar a área destinada aos passageiros, lojas e setores administrativos. Além de aumentar o prédio em igual tamanho para cada uma das laterais, o projeto prevê o avanço frontal sobre toda a praça que fica em frente ao aeroporto.
"Parece muita coisa, mas não duvido que fique pronto antes de 2030. O aeroporto tem avançado muito rápido, nosso número de passageiros hoje é o que estava projetado para 2013", diz .
Cargueiros
Os voos semanais de cargas deverão voltar ainda este ano, diz o superintendente. Isso porque o governo estadual adquiriu uma nova viatura de combate a incêndios, que era exigida para que os voos de cargas voltassem a ser periódicos.
Junto com o veículo, o Estado deverá disponibilizar 12 bombeiros, elevando para 30 o efetivo total, exigência para melhorar a categoria do aeroporto.
Valêncio afirma ainda que as obras previstas para o aeroporto o credenciam como uma espécie de "estacionamento da Copa". "Na Copa da África, vimos na TV jatos executivos estacionados um ao lado do outro em aeroportos. Pretendemos oferecer a estrutura adequada para isso".
Fonte: O Diário de Maringá
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