- A execução orçamentária da Infraero evidencia que o problema não envolve falta de recursos, mas incapacidade de gestão. A Infraero tinha um orçamento robusto, mas não teve capacidade para gastar o dinheiro - opina Leite.
Segundo tabela do Ministério do Planejamento, os R$ 394.268.695 aprovados inicialmente para investimentos no Tom Jobim, em 2010, minguaram ao longo do ano passado: com suplementações e cancelamentos, a Infraero passou a ter R$ 108.645.960 para investir, $quais mais de um terço (36,45%) não foi usado.
- A Infraero e o Ministério do Planejamento têm de explicar por que foram retirados recursos do Tom Jobim. As obras no aeroporto não têm importância? -questiona o deputado.
Em 2008, só 10% do orçamento foram usados
Os dados da execução orçamentária de 2009 e 2008 reforçam a tese de que os gastos com a modernização dos dois terminais de passageiros e do terminal de cargas do Tom Jobim têm ficado $do planejado. Da dotação inicial de 2009 (R$ 185.703.122), 35,5% (R$ 65.696.373) foram aplicados. Naquele ano, a reforma do terminal de cargas ficou com a fatia menor do que tinha sido originalmente destinado (9%). Em 2008, só 10,09% (R$ 15.725.936) da dotação inicial (R$ 144.222.167) foram usados.
Para Leite, é urgente definir um novo modelo de gestão do Galeão. Estão em andamento no governo federal discussões em torno da concessão da administração do Galeão. A ideia é que toda a estrutura passe para a $privada, a exemplo de São Gonçalo do Amarante (RN). Caso seja aprovada esta modelagem, a Infraero vai se retirar totalmente da operação do Galeão, sob sua administração desde a construção.
Quanto à área desativada do Terminal 1, a Infraero informou que as intervenções a serem realizadas no local estão incluídas em outro pacote de obras, estimadas em R$ 148,9 milhões e com previsão de início em maio de 2012. A estatal não disse o que funcionará nesse terminal.
Fonte: O Globo
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