O mercado espera que em junho, na feira de aviação em Paris, a Boeing anuncie os planos futuros para seus aviões. Uma das possibilidades é que ela deixe de fabricar seus aviões menores, de 135 lugares, o que abriria espaço para a Embraer entrar nesse segmento - as maiores aeronaves produzidas hoje pela empresa brasileira tem capacidade máxima de 122 assentos.
Segundo Silva, a estimativa é que haja demanda no mundo nos próximos 20 anos para cerca de 6.500 aeronaves entre 130 e 150 lugares. "Há muitos aviões antigos desse tamanho que deverão ser substituídos", afirma o executivo. "Não é uma decisão fácil. Entrar nesse mercado significa competir com empresas muito maiores do que a Embraer."
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