Depois da aprovação do modelo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o processo seguiu para a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que lançará a licitação no próximo mês. O valor mínimo de licitação será de R$ 51,7 milhões. A partir disso, vence quem pagar mais pelo direito de exploração.
No total, o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante custará cerca de R$ 1 bilhão. A cargo do governo federal ficou a construção de pistas e pavimentos para aeronaves, no valor de R$ 250 milhões. A empresa concessionária será responsável pelo terminal de passageiros, com a infraestrutura de salas de embarque e desembarque, check-in, estacionamento, terminal de cargas e também a exploração comercial. Essas obras estão estimadas em R$ 650 milhões.
Pelo modelo de concessão, quem vencer a licitação terá o direito de explorar todos os empreendimentos instalados no aeroporto, desde os serviços para os passageiros até as locações comerciais, como restaurantes, centro de convenções e armazenamento de cargas.
Pela projeção feita pela Anac, nos primeiros anos de operação o aeroporto terá um fluxo de 3 milhões de passageiros por ano. Ao fim da concessão, que será de 28 anos, o terminal deverá estar operando com mais de 11 milhões de passageiros por ano. Pelo modelo de contrato aprovado no TCU, poderá haver prorrogação da concessão por apenas 5 anos, e por uma única vez.
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