"Em aeroportos que já têm dois ou três terminais, uma empresa aérea pode ter 100% de um deles. Isso já existe em outros países, como nos Estados Unidos e na Europa", disse. De acordo com Prazeres, a concessão pode estabelecer regras em contrato que garantam, por exemplo, o uso desse terminal por outras empresas concorrentes, se necessário. "Pode-se definir, por exemplo, que ela repasse para outras companhias interessadas o uso da capacidade ociosa desse terminal que ela opera", afirmou. Ele ressaltou, porém, que cada caso deverá ser analisado individualmente e ainda não foram definidas regras a esse respeito.
David Stewart, chefe de Aeroportos da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata), também presente ao evento, citou ainda o caso da companhia aérea alemã Lufthansa como um bom exemplo de uso compartilhado de terminais exclusivos. "A Lufthansa tem um terminal só dela no aeroporto de Munique e permite que as empresas parceiras da Star Alliance, grupo internacional que ela integra, possam usar o seu terminal", diz.
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