Desde a crise, a empresa teve contratos com os Correios cancelados e passa por problemas financeiros.
Na semana passada, cerca de 40 funcionários foram demitidos. A decisão da Justiça, tomada em caráter liminar (provisório), obriga a MTA a manter as aeronaves no país para não se desfazer do patrimônio e ter como pagar indenizações trabalhistas.
O advogado da empresa contesta a decisão e diz que vai recorrer. "A decisão é anacrônica. Os aviões são alugados e até agora não houve nenhuma condenação trabalhista que nos obrigue a desfazer de patrimônio para pagar", disse o advogado Marcos Pagliaro.
A Folha não conseguiu falar com o advogado que moveu a ação em nome dos trabalhadores demitidos, Hamilton Rovani Neves.
A MTA é uma das protagonistas do escândalo que derrubou a então ministra Erenice Guerra da Casa Civil.
A empresa de lobby operada pelo filho dela, Israel Guerra, conseguiu liberar em tempo recorde na Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) a renovação da concessão da empresa aérea por dez anos. O prazo anterior era de cinco.
0 comentários:
Postar um comentário