quarta-feira, 16 de março de 2011

0 Iata: Brasil precisa mudar aeroportos para evitar fracasso em 2014


(Fortaleza uma das cidades sedes,e não teve obras de melhorias do aeroporto iniciadas)


Agência internacional de transporte aéreo aponta os principais problemas que o país precisa resolver antes da Copa do Mundo

A menos que o Brasil invista urgentemente na melhoria de seus aeroportos e do sistema aéreo como um todo, sua experiência como país-sede da Copa do Mundo e das Olimpíadas será um fracasso. Este é o parecer emitido por um relatório da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês).

O especialista diz que uma solução simples para apressar as melhorias nos aeroportos a tempo é intensificar o diálogo entre todos os elos do setor aéreo, o que inclui órgãos reguladores como a Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC), a Infraero, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Polícia Federal, dentre outros.

Bisignani considera essencial a participação das companhias aéreas na discussão de projetos. "As empresas poderiam trazer soluções para melhorar as operações nos terminais de passageiros e reduzir os congestionamentos", afirma.

Além dos problemas ligados aos eventos esportivos, o executivo aponta ainda outros gargalos da aviação brasileira que precisam ser eliminados:

Infraestrutura e ambiente regulatório
"O modelo da Infraero, que controla 94% dos aeroportos no Brasil, está falido. Terminais de 13 dos 20 principais aeroportos não conseguem absorver a demanda atual. São Paulo, que representa 25% do total do tráfego aéreo no Brasil, tem uma situação crítica. A capacidade é insuficiente e os serviços não correspondem aos padrões globais", diz Bisignani. O presidente da Iata defende, entretanto, a regulação da ANAC, considerada em conformidade com as recomendações internacionais.

Preço do combustível
Segundo Bisignani, no mundo, a parcela do combustível no total de despesas que uma empresa aérea tem para operar é de 29%, em média. No Brasil, este percentual chega a 37%. "Não há justificativa para o fato de os preços do combustível para aviação ser14% mais caro no Brasil do que no restante da América do Sul. O Brasil produz 80% do combustível de que necessita em suas próprias refinarias", diz.

Gerenciamento do tráfego aéreo
A Iata enfatiza que o governo federal deve apoiar os esforços do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DCEA). "As companhias de aviação investiram para aumentar a eficiência dos voos. Porém, a infraestrutura no solo não corresponde à encontrada no ar", diz Bisignani. O órgão chefiado por ele recomenda a implantação de mecanismos operacionais mais eficientes principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo.

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