quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

0 CCR busca parceria para licitação de aeroportos brasileiros



O Grupo CCR anunciou esta semana a entrada no setor aeroportuário, depois que a assembléia geral extraordinária de acionistas aprovou a mudança do objeto social da companhia. Na ocasião também foi aprovada a compra da participação acionária pertencente aos controladores da companhia, as construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Correa, nos aeroportos internacionais de Equador, Costa Rica e Curaçao por US$ 214,5 milhões. Juntos, os três aeroportos atendem a 10,3 milhões de passageiros por ano e têm um faturamento anual estimado em US$ 180 milhões. 

Com a compra desses ativos, o grupo já teria condições de atender o edital dos leilões de aeroportos que prevê que os consórcios tenham como sócio um operador estrangeiro de aeroportos, com no mínimo 10% de participação. A companhia quer participar da licitação de três aeroportos brasileiros que serão licitados em 6 de fevereiro: Guarulhos, Viracopos e Brasília. Apesar do atendimento do pré-requisito, a CCR está negociando a formação de um consórcio com a operadora internacional suíça Zurich. 

“A gente já estaria liberado da participação de um sócio estrangeiro, mas a gente acha que faz mais sentido nesse caso um sócio, até porque você precisa ter gente com expertise e que conheça o negócio. A nossa opção é nesses três projetos ainda estar com um operador", afirmou Renato Vale, presidente do Grupo CCR. 

Zurich e CCR definem até o dia 22 de janeiro se participam em conjunto dos leilões e ainda em quais licitações devem participar. A data limite para a apresentação das propostas é no dia 30 de janeiro. 

Segundo Vale, o foco do braço aeroportuário da CCR é a América Latina. Ele não descartou, no entanto, a participação na privatização dos aeroportos da ANA, operadora aeroportuária estatal de Portugal e da Aena, operadora aeroportuária da Espanha. A CCR passa a concentrar todas as operações aeroportuárias de Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. A empresa pagará US$140 milhões por 45,5% no aeroporto de Quito; US$50 milhões pela compra de 48,8% no San José, ambos da Camargo Corrêa; e US$24,5 milhões por 40,8% no de Curaçao. 





Fonte: Mercado e Eventos

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