No entanto, analista projeta que papéis podem quase que dobrar de valor até o final de 2012

“Temos uma visão negativa para a GOL, não apenas por causa da guerra de tarifas com a TAM, mas principalmente pelo impacto negativo que a recente apreciação do dólar tem sobre os custos”, avalia o analista Luiz Otávio Broad.
Ele explica que a valorização da moeda americana afeta tanto os custos operacionais, que são 55% em dólar, quanto a dívida da companhia, 67% exposta à moeda. “Acreditamos que a receita da GOL ficará deprimida por mais algum tempo, enquanto a empresa tenta recuperar a fatia de mercado que foi perdida na disputa tarifária com a TAM”, projeta Broad.
A variação do dólar é um dos principais fatores no desempenho operacional, já que afeta desde o preço do combustível até o leasing de aeronaves e outras dívidas. No mês setembro, o ganho acumulado do dólar foi de 17,94%, a maior variação mensal desde o mesmo mês de 2002, quando registrou valorização de 24,92%.
Desempenho das ações preferenciais da GOL em 1 ano:
Fonte: Exame/Abril
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