Para Leonardo Nitta, analista do BB Investimentos, ter um terminal exclusivo será vantagem para qualquer companhia aérea.
“Isso direciona os passageiros para aquele terminal, gerencia todas as rotas e o transforma em um ‘hub’” afirmou Nitta.
Apesar da participação de apenas 1% das companhias aéreas nos consórcios que irão administrar osaeroportos de Viracopos, Guarulhos e Brasília que vão ser concedidos a iniciativa privada, o analista mesmo assim vê com bons olhos a perspectiva delas fazerem parte. “Mesmo que não tenha poder de decisão, ela pode opinar” disse.
Para ele a companhia Azul deve concentrar o seu esforça em Viracopos, e a companhia TAM poderá ser atraída por Guarulhos.
“Principalmente agora que a TAM está se unindo à chilena LAN, ela poderia concentrar todos os seus voos internacionais a partir dali” destaca Nitta.
A companhia Gol informou em nota de sua assessoria de imprensa que não tem interesse de participar de nenhum consórcio. “A princípio não é nosso objetivo investir em aeroportos. Contudo, se isso for necessário para a melhoria do setor, a companhia não deixará de estudar o assunto”, informou a Gol.
A empresa EcoRodovias, do ramo de logística que possui negócios no segmento rodoviário e que anunciou semana passada uma aliança com a alemã Fraport para participar da disputa do leilão dos aeroportos, acredita que seria mais viável que os terminais fossem assumidos por uma aliança de várias companhias e não apenas por uma sozinha.
Entre as alianças mundiais do setor aéreo destacam-se a Star Alliance, que a TAM faz parte, e a One World, onde atualmente a LAN está inserida.
A Ecorodovias e a alemã Fraport devem disputar a licitação dos três aeroportos prevista para dezembro.
Fonte: Portal Viracopos Online
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