
Dos cinco aeroportos que o governo pretende transferir para a iniciativa privada, apenas os aeroportos de Guarulhos e de Viracopos foram rentáveis em qualquer hipótese. Eles tiveram desempenho positivo, respectivamente, de R$ 303,4 milhões e R$ 50,5 milhões. Brasília e Confins fecharam o ano passado no azul, mas deram prejuízo quando se calculam os custos de depreciação e remuneração. Já o Galeão ficou inteiramente no vermelho: R$ 199,6 milhões com depreciação e remuneração à União e R$ 66,8 milhões sem esses custos.
O relatório da Anac também inclui um índice de eficiência operacional, que mede o custo da movimentação de cargas e passageiros. Nos 17 aeroportos de categoria 1 da Infraero, onde há cobrança de tarifas mais caras, 15 terminais melhoraram seu desempenho no ano passado. Apenas Salvador e Galeão pioraram seus índices. O aeroporto com maior eficiência operacional, conforme o relatório da Anac, é o de Brasília. Guarulhos, apesar de registrar um índice bastante inferior ao de Brasília, foi um dos aeroportos com maior crescimento no ano passado, 16%, enquanto o Galeão registrou queda de 6% na medida de eficiência calculada pela Anac.
Apesar do cronograma apertado, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) da Presidência da República pretende licitar, no fim de dezembro, três aeroportos: Guarulhos, Viracopos e Brasília. Galeão e Confins seriam leiloados em uma segunda etapa. Nesses dois casos, o calendário não foi definido pelo governo.(DR)
Fonte: Valor Economico
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