“O ABC pela importância, pela localização estratégica e pela população poderia ser contemplado pela nova secretaria de Aviação Civil com uma PPP (Parceria Público Privada)”, disse diante de seis prefeitos da região. Só o mandatário de São Caetano, José Auricchio Júnior (PTB) enviou representante. Moura tem como companheiro de chapa o presidente do Sindicato dos Químicos, Paulo Lage. Pela primeira vez, a dupla responsável pela direção forma a relação capital x trabalho.
Publicamente nenhum gestor externou contrariedade à fala do novo dirigente. Porém, ninguém acredita na viabilidade da iniciativa. Tanto é que a pauta de prioridades elaborada pelo Consórcio Intermunicipal sequer cita a empreitada. “Vamos ver”, minimiza o prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT).
O “sonho” não é inédito. Em 2007, o então prefeito de Mauá, Leonel Damo, cogitou formalmente a possibilidade. Na época, o Brasil vivia o epicentro do caos no tráfego aéreo e o mandatário colocou o município à disposição para abrigar o equipamento.
Na ocasião, Damo encaminhou ofício ao Ministério da Defesa, Infraero (estatal que administra os aeroportos do País) e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para formalizar o pleito, mas, educadamente, o pedido foi rejeitado com um “agradecimento”. O terreno que o prefeito avaliava que poderia abrigar o aeroporto fica na avenida Papa João XXIII, no bairro de Sertãozinho, e tinha 1,9 milhão de metros quadrados.
Outras prioridades
Além do aeroporto, outros pontos elencados – menos utópicos – foram o incentivo aos parques tecnológicos e a construção de um centro de convenções.
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos, ex-presidente da Associação Comercial de São Paulo, também marcou presença no evento ocorrido na sede da Acisbec, no bairro Nova Petrópolis. O vice-governador não poupou elogios ao ABC.“Hoje o ABC vive o ciclo marcado pelo amadurecimento político, econômico e social”, disse, destacando os benefícios que a região terá com a exploração da camada do pré-sal que, segundo ele, serão palpáveis em “quatro anos”.
Agência
A Agência foi criada em outubro de 1998 com a missão de unir as forças de instituições públicas e privadas para promover o desenvolvimento econômico sustentável da Região do Grande ABC.
Estabelecida como uma Associação Civil de Direito Privado, com fins não econômicos, a Agência tem no seu quadro de associados o Consórcio Intermunicipal do Grande ABC (representando as sete prefeituras da região), as empresas que compõem o Pólo Petroquímico, as principais Instituições de Ensino Superior regionais, as sete Associações Comerciais e Industriais da região e cinco Sindicatos de Trabalhadores. Essas entidades estão representadas no Conselho Diretor, instância máxima de deliberação. A gestão executiva é conduzida por um Diretor Presidente, eleito pelo Conselho Diretor entre seus membros, para um mandato de 2 anos. Instituições e Empresas regionais podem integrar o quadro de colaboradores da Agência sem a prerrogativa de compor o Conselho Diretor.
A Agência do Grande ABC foi uma iniciativa pioneira no Brasil, e após 10 anos de experiência bem-sucedida, tem fortalecido de forma significativa a Governança Regional. Governança essa complementada pelo Consórcio Intermunicipal e pela Câmara Regional do Grande ABC. Com 51% de seu capital sob controle do setor privado e 49% de instituições públicas, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC foi constituída para atuar como o braço tático e operacional do Consórcio Intermunicipal, em especial nos assuntos relacionados ao desenvolvimento econômico.
Fonte: Reporter Diário on-line
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