Segundo Schneider, a superintendência do Aeroporto Hercílio Luz, de Florianópolis, se compromete a receber apenas uma parte dos voos extras. “Ainda não sabemos quantos aviões poderão pousar na capital catarinense. O trabalho de divulgação da cidade foi feito, mas não estamos tendo qualidade de transporte e infraestrutura”, desabafa.
A primeira alternativa aventada por Balneário Camboriú foi desviar parte dos voos para o aeroporto de Navegantes, distante 20 quilômetros da cidade. Ontem, o secretário esteve reunido com as autoridades do terminal, que se comprometeram a receber no máximo 80 destas aeronaves. “Eles estão fazendo reformas na pista, então há restrição de horários ao menos até o fim de dezembro”, explica Schneider.
Curitiba se tornou, então, a próxima alternativa. Ainda não há reunião marcada entre as autoridades do município catarinense e a superintendência do Afonso Pena. “Precisamos primeiro ver quantos voos os nossos dois aeroportos vão receber, antes de fazer um pedido a Curitiba”, diz o secretário. Schneider afirma que foi avisado do problema pelas agências de turismo chilenas. Ainda não há, segundo ele, cancelamento ou suspensão da venda dos pacotes de viagem.
Geralmente, os aviões fretados (charter) destinados a Florianópolis pousam de madrugada, pois os horários diurnos são todos ocupados por rotas comerciais. Tentando ampliar a capacidade diária para pousos, a superintendência do Hercílio Luz pediu à Infraero que libere a pista auxiliar para ser usada como hangar improvisado de pernoite, o que possibilitaria comportar mais aeronaves.
A assessoria de imprensa do aeroporto Hercílio Luz divulgou nota confirmando o pedido para utilizar a pista secundária como estacionamento. “Essa medida facilitará as operações no aeroporto. A Infraero aguarda um parecer da Anac sobre o assunto”, diz o documento. A estimativa é que o terminal receba a resposta na terça-feira.
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